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Tumores de Partes Moles

 

Os músculos, gordura, tendões, ligamentos, vasos sanguíneos, nervos periféricos e outros tecidos, constituem 50% do corpo humano e são as chamadas partes moles. Os tumores, ou sarcomas de partes moles, têm origem a partir da mutação de células mesenquimais primitivas, um tipo de célula-tronco, e podem se desenvolver em crianças ou adultos, em qualquer parte do organismo, mas 60% dos casos ocorrem nos braços ou nas pernas.

São mais de 50 diferentes tipos de sarcomas de partes moles, a grande maioria raros. Os mais comuns são o lipossarcoma (tumor das células de gordura), rabdomiossarcoma (tumor do músculo estriado) ou leiomiossarcoma (tumor da fibra muscular lisa).

Existem algumas condições genéticas que predispõem o surgimento destes tumores. É o caso de doenças genéticas, como Síndrome de Gardner, Síndrome de Gorlin, Esclerose tuberosa, Síndrome de Li-Fraumeni ou Retinoblastoma herdado.

Danos ou retirada de gânglios linfáticos em caso prévio de câncer ou a realização de tratamentos utilizando radioterapia também podem aumentar as chances de surgimento da doença.

SINTOMAS

Os sintomas variam de acordo com o paciente, do tipo de tumor e da região em que se desenvolveu. Embora não costumem se manifestar nos estágios iniciais da doença, as principais queixas são o surgimento de nódulos, que crescem por semanas ou meses, nem sempre causando dor, quando nos braços ou pernas. Quando no retroperitônio, a parede de trás do abdome, é mais comum virem acompanhados de dor.

Em alguns casos, há repercussões no estômago ou intestinos, levando a sangue nas fezes, vômito, fezes escuras ou negras.

 

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico de tumores de partes moles começa no consultório, após relato das queixas e exame físico. Levantada a suspeita do diagnóstico, exames por imagem, como ultrassonografia, tomografia ou ressonância magnética, poderão ser solicitados para confirmar o diagnóstico e avaliar o tumor.

O raio-X de tórax e a tomografia computadorizada verificam se o sarcoma atingiu os pulmões, confirmando a ocorrência de metástase e a disseminação do câncer para outras regiões do corpo.

Para o diagnóstico definitivo, será necessária uma biópsia guiada por ultrassonografia ou tomografia para a coleta de material, que será analisado e permitirá definir o tipo histológico e o grau de malignidade do tumor. Com estas informações, o médico oncologista poderá definir a escolha do melhor tratamento.

 

TRATAMENTO

Uma vez confirmado o diagnóstico e com todas as informações necessárias em mãos, o tratamento será definido e poderá incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou uma combinação entre eles.

A cirurgia consiste na remoção do tumor e de uma margem de tecido saudável ao seu redor. A quimioterapia ou a radioterapia poderão ser indicadas antes da cirurgia, com o objetivo de reduzir o tamanho do tumor antes de sua retirada, e para reduzir a incidência de metástases, nos casos mais avançados.

Em pequena parte dos casos, pode ser necessária a amputação do membro afetado.

Após o término do tratamento, um acompanhamento médico periódico será necessário ao longo dos primeiros anos, em curtos intervalos, sendo espaçados à medida que os resultados dos exames são satisfatórios.

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