Julho Amarelo: mês de conscientização do câncer nos ossos
- Monica Kulcsar
- 1 de jul. de 2023
- 2 min de leitura

Quanto mais cedo a doença é diagnosticada, mais possibilidades de tratamentos e maiores as chances de cura
Ao longo do mês de julho, temos a oportunidade de difundir informações sobre o câncer nos ossos e destacar a importância do diagnóstico precoce.
Quanto mais cedo a doença é diagnosticada, mais chances de encontrarmos a doença ainda em fase inicial, com a possibilidade de tratamentos mais simples, com menos chances de metástases e maiores chances de cura.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), 704 mil novos casos de câncer nos ossos devem ser diagnosticados entre 2023 e 2025 em todo o país.
Segundo o médico ortopedista e oncologista ortopédico Dr. Fábio Elói, do Núcleo de Ortopedia Oncológica do Centro de Referência de Sarcomas Ósseos e Tecidos Moles do AC Camargo Câncer Center, quando este tumor é originado no osso, temos o câncer ósseo primário.
“Este tipo é mais comum em crianças e adolescentes e acomete especialmente ossos largos, como fêmur, tíbia e úmero. Nos adultos, são mais comuns os cânceres ósseos secundários, que são os casos de cânceres originados em outras partes do corpo, como mama, próstata, pulmões, intestino, entre outros, e que atingem os ossos em uma segunda etapa, por um processo de metástase. Nestes casos, podem ser acometidos ossos do crânio, costelas, coluna, bacia, úmero e fêmur”.
Sintomas e diagnóstico
Em casos de dor óssea incomum, que surge sem nenhuma causa aparente, não alivia com o passar dos dias, inchaço e aumento da temperatura no local, devem ser levados para avaliação médica, alerta o Dr. Fábio Elói.
“O diagnóstico de um câncer ósseo é realizado através de exame clínico, complementado com exames de imagem, como radiografias, ressonância magnética e a cintilografia óssea para uma avaliação mais detalhada”.
Após a confirmação, a escolha do tratamento será realizada conforme o tamanho do tumor, localização e estado geral de saúde do paciente. Podem ser indicados cirurgia, sessões de quimio e/ou radioterapia e até mesmo a amputação, explica o especialista.
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