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Quedas são comuns entre idosos e o maior fator de morte acidental

  • Foto do escritor: Monica Kulcsar
    Monica Kulcsar
  • 9 de mar. de 2022
  • 2 min de leitura

Atualizado: 11 de mar. de 2022

Entre 30% e 40% dos idosos caem pelo menos uma vez por ano, e a questão é considerada um problema de saúde pública

FOTO: REPRODUÇÃO/ RECORD TV Uma das grandes preocupações do envelhecimento é o aumento no risco de quedas. De acordo com a SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia), de 30% a 40% dos idosos caem pelo menos uma vez por ano, e essa é a principal causa de morte acidental entre pessoas acima dos 65 anos. No último domingo (24), Ana Maria Braga, que tem 72 anos, caiu enquanto estava de folga em casa e precisou ser levada para o hospital para checar se nada mais grave tinha acontecido. A apresentadora acalmou os fãs e disse que está tudo bem. A geriatra Daniela Gomez, da SBA Residencial, explica que as pessoas mais velhas têm alguns fatores que aumentam o risco de quedas. "Eles [idosos] apresentam mais fatores de risco relacionados à ocorrência de quedas quando comparados aos mais jovens. Como por exemplo: déficits visuais, redução da musculatura e fraqueza de membros inferiores, marcha mais lenta, equilíbrio comprometido e uso de medicações psicotrópicas que podem levar a tontura e sonolência", afirma a especialista. As mulheres têm mais probabilidade de sofrer acidentes domésticos, e os riscos de consequências mais graves à saúde são maiores. "Mulheres caem mais do que os homens. Além de terem expectativa de vida maior, elas têm maior prevalência de osteoporose, que aumenta o risco de fraturas, e sarcopenia [perda progressiva de massa muscular associada a perda da força muscular e redução do desempenho físico]", salienta Daniela. Danos físicos e emocionais A preocupação com as consequências de um tombo entre as pessoas mais velhas não se restrige às consequências físicas. O lado emocional não pode ser esquecido, orienta a médica. "Por incrível que pareça, existem tanto riscos físicos quanto psicólogos e emocionais. Com relação aos emocionais, é muito comum que após um episódio de queda o idoso desenvolva medo de cair novamente; aí ele reduz as atividades em razão desse receio, o que pode contribuir para o aparecimento de depressão e isolamento social", alerta a geriatra. E acrescenta: "Com relação aos físicos, podem ocorrer contusões, lesões musculares, fraturas, piora de quadro de dor crônica e traumatismos cranioencefálicos". Como prevenir as quedas? Os especialistas explicam que a maioria das vezes que os idosos se acidentam é na própria casa. Por isso, algumas dicas e mudanças simples podem ajudar a amenizar o perigo. "É muito importante que o ambiente esteja bem iluminado, que o idoso retire tapetes e evite deixar obstáculos no caminho, como fios soltos e móveis baixos. Além de que orientamos cuidados com materiais para limpeza de superfícies, para evitar que fiquem escorregadias", ressalta Daniela. Não deixe para depois a instalação de barras, corrimãos e fitas antiderrapantes. "O idoso também deve tomar cuidado com escadas, que idealmente devem ter corrimão, e recomendamos usar fita antiderrapante nos degraus. Se possível, é importante instalar barras de proteção no banheiro", finaliza a geriatra.

 
 
 

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